Republica de Moçambique - Trabalho de Inquérito Agricola 2002
ID de Referencia | MOZ-MADER-TIA.2002-V01. |
Ano | 2002 |
País | Republica de Moçambique |
Produtor(es) | Direcção de Economia_Departamento de Estatistica - Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural |
Patrocinador(es) | Programa Nacional de desenvolvimento Agrário - PROAGRI - Financiador |
Conjunto(s) |
Criado o | Nov 10, 2013 |
Última modificação | Nov 10, 2013 |
Visitas a página | 18369 |
Descargas | 6 |
Recolha de dados
Datas de recolha de dados
Início | Fim | Período |
---|---|---|
2002-07 | 2002-10 | N/A |
Periodo(s) de tempo
Início | Fim | Período |
---|---|---|
2001 | 2002 | N/A |
Modo de recolha de dados
Cara à cara [f2f]
Notas de recolha de dados
No âmbito dos preparativos do TIA, realizou-se dentre outras actividades o Inquérito Piloto em duas Provincias, com os objectivos de testar os principais aspectos metodológicos, logísticos, organizacionais e de operações de campo, bem como os instrumentos de recolha.
O inquérito piloto na provinçia de Manica, teve inicio nos dias 18 e 19 de abril de 2002, e foi feito inquérito sem entrada de dados no campo.
Em Inhambane o inquérito piloto decorreu de 15 de Maio a 5 de Junho de 2002 e com entradas de dados no campo.
A formação e a capacitação do pessoal envolvido nas actividades de recolha de dados constituiu uma actividade importante para a obtenção de dados e informação de qualidade sobre as actividades da agricultura em Moçambique.
O trabalho de campo começou nos dias 2 a 4 de julho de 2002 com a listagem (de raiz) dos chefes de agregados familiares nas UPA´s seleccionadas que constituiu a base de selecção dos AF´s que foram objecto do inquérito. Depois seguiu o trabalho de recolha de dados que decorreu de 22 de julho a 14 de Outubro de 2002.
Em todo o Pais foram envolvidos 215 Inquiridores , 10 digitadores moveis, 14 digitadores fixos, 20 técnicos Centrais- Assistentes do Supervisor Provincial (ASP), 80 DDADR e 80 Técnicos das DDADER.
O trabalho arrancou com 43 brigadas ao nível nacional, e o número de brigada por província variou consoante o número de distritos seleccionados;
Cada uma das brigadas era constituída por 4 inquiridores, 1 controlador para Províncias sem digitação no campo.
As províncias com digitação no campo tinham 3 inquiridores, 1 controlador e 1 digitador.
Nas Províncias de Gaza e Nampula a digitação dos dados foi feita durante o processo de recolha. Transportando-se como tal, em cada brigada um computador portátil.
Pela primeira vez, na história de Censos e Inquéritos em Moçambique, o processamento-digitação de dados foi feita no campo. Sendo esta a primeira experiência. O tempo médio para dar entrada de dados de um questionário foi de 15 minutos.
Ao nível das comunidades podemos considerar que houve uma colaboração positiva por parte das estruturas locais e dos camponeses.
Formulários
O Questionário foi utilizado como principal instrumento de anotação para a recolha de dados do TIA. Na sua essência a sua elaboração baseou-se no questionário do CAP 1999/2000. Em função das unidades de inquirição foram desenhados três questionários diferenciados, nomeadamente: Questionário geral, de Grandes Exploraçoes e Comunitário. Estes Questionários foram traduzidos de Inglês para Português.
Questionário Geral (de pequenas e médias explorações) Responderam a este questionário, os chefes ou representantes idóneos dos agregados familiares e os gestores de médias explorações seleccionadas. Este questionário é composto por 25 secções divididas em duas partes A e B, essencialmente a parte A tratou de aspectos agrícolas e a B tratou de outras fontes de rendimento para além da agrícola.
Questionário de grandes explorações, Responderam a este questionário todos os proprietários ou gestores das explorações, definidas como grandes na tabela de classificação.
Questionário comunitário, Responderam a este questionário os líderes comunitários e "informantes chaves" de cada UPA seleccionada.
Recolha(s) de dados
Nome | Abreviação | Dependência |
---|---|---|
Direcção de Economia_Departamento de Estatistica | DE-DEST | Ministério de Agricultura e Desenvolvimento |
Supervisão
A assistência técnica Central tinha como funcões de assistir, organizar o trabalho das brigadas e fundamentalmente assisti-las no campo durante e efectivacão das entrevistas, medicão de machambas, correcão de erros, encontrar soluções de possiveis problemas que poderiam ocorrer no terreno, e assistir as brigadas no processo de digitacao. Em muitas provincias a assistencia teve que intervir nos aspectos logisticos, principalmente no campo por ausencia da supervisao provincial.
As entrevistas foram conduzidas por brigadas de Inquiridores, Controlodores nas alguns casos até Degitadores. O trabalho arrancou com 43 brigadas ao nível nacional, e o número de brigadas por província variava consoante o número de UPA existentes. Cada brigada era constituída por 4 inquiridores e 1 controlador para as províncias sem digitação. As províncias com digitação, tinham 3 inquiridores, 1 controlador e 1 digitador.
O Inquiridor tinha como funções:
Recolher dados junto aos inquiridos, em conformidade com a metodologia estabelecida.
Principais funções do Controlador:
1. Explicar aos chefes das unidades primárias de amostragem (UPA´s) e aos produtores seleccionados os objectivos do TIA, a sua metodologia, bem como apelar pela sua participação.
2. Proceder à distribuição de tarefas e equipamento de trabalho (incluindo os instrumentos de anotação) pelos Inquiridores na área sob seu controlo;
3. Proceder ao acompanhamento de condução das entrevistas para se certificar da correcta aplicação da metodologia e das regras preestabelecidas.
O Digitador tinha como funções:
Digitar todos os questionários entregues pelos seus responsáveis de equipe de trabalho e em conformidade com a metodologia estabelecida.